A celebração do Bicentenário é um momento para sembrar da história e orgulharse dela. A Argentina nasceu na mixtura de raças e culturas. Não é possível pensar o pais sem a influência espanhola, sem a imigração (italiana, espanhola, judia, armenia, alemã, etc.) e, claro, sem os povos originários. São eles, justamente, os eternos habitantes destas terras, quens também se apresentaram nesta data.A Marcha dos Povos Originários se iniciou ontem, desde todos os recantos do pais y chegará com as suas reivindicações até a Plaza de Mayom durante as celebrações. Do 12 até o 20 de maio, três caravanas que saem do Noroeste (NOA), Nordeste (NEA) e do Sul, fixam seu rumo na capital do nosso pais. Se calcula que serão quasi 15 mil pessoas as que se mobilizaram pelas rotas argentinas.
As comunidades Quom-Toba, Wichies e Mocoví recorreram as províncias de Misiones, Formosa, Corrientes y Chaco, desde o Nordeste, descendo por Santa Fe até Buenos Aires. Desde o Noroeste, as comunidades Kolla, Guaraní e Diaguita começaram descer desde Jujuy e logo, recorrindo Salta, Tucumán, Santiago del Estero, Santa Fe e Buenos Aires. Desde o sul, finalmente, as comunidades Mapuche e Huarpe, recorrem Rio Negro, Neuquén, passando por diferentes cidades da costa atlântica até parar em Buenos Aires.
Seu objetivo neste Bicentenário é: “Refundar o diálogo cultural e político entre as Nações Originárias e o Estado Argentino. Encaminhados para um estado plurinacional”. Buscando em estes 200 anos de vida independente que Argentina reforce sua identidade e se aferre às suas raizes. Uma chance única para os turistas de conhecer aos habitantes originários de nossas terras, suas costumes e sua filosofia.
No comments:
Post a Comment