Durante o mês de fevereiro desenvolvem-se os carnavales da Cidade de Buenos Aires. Começaram em tempos da colonia, no 1600, misturando as tradições dos negros africanos com o legado espanhol. As danças de carnaval eram privadas, em casas particulares. Cerca do 1770 mudaram aos clues de bairro e em meio do século XIX chegaram às ruas no jeito de corsos e comparsas.
Logo de um período (entre 1915 e 1983, aproximadamente) no que a celebração de Carnaval foi perdindo força, nos últimos anos resurgiu com agrupações particulares que procuram reviver a alegria desta tradição. Estas são as murgas. Um gênero coral-teatral-musical, que acompanha-se de toda classe de percusão e utiliça vestimentas coloridas e alegóricas. Seus cantos, maiormente de denúncia, refletem problemáticas sociais arraigadas ou vivências populareAntes chamadas de “mascaradas”, pegaram seu nome e espírito ao começos do século XX no Uruguai. Daí que a atual murga, que também está presente no país vizinho e na Espanha, possua elementos rítmicos do candombe afro-uruguaio. Estão compostas de percussionistas, cantores, bailarinos e fantasias. Podem se somar, segundo a agrupação: malabaristas, lança-chamas, zancos, vedettes e estandartes, entre outros. Este grupo mais numeroso chama se de comparsa.
Calcula-se que há mais de 150 murgas oficias na Cidade e outra quantidade de “murgas independentes” (que apresentam-se fora das datas estabelecidas pelo Governo da Cidade, nos fins de semana de fevereiro). Entre as principais estão: “Fantasía Arrabalera”, “Los Mocosos de Liniers”, “Los Reyes del Movimiento de Saavedra”, “Los Cometas de Boedo”, “Los Viciosos de Almagro”, “De Paso Cañazo”, “Los Nietos de la Boca”, “Atrevidos por Costumbre”, “Los Amantes de la Boca” e “Los Chiflados de Almagro”, entre outras.
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