Thursday, September 16, 2010
PINTORES DE LA BOCA (Por Hostel Buenos Aires)
La Boca foi o bairro periférico que albergou a boêmia emblemática dos anos 20, aquela dos artistas que amadureceram seu arte na beira do Riachuelo. Mais La Boca foi, sobre tudo, lugar de trabalhadores, onde as ideias socialístas e anarquistas trazidas pelos imigrantes e filhos de campesinos abriam se paso no crescente ambiente industrial de fábricas, curtiembres e fundições.
O porto e as casas humildes desenhabam um panorama cotidiano que seus artistas trabalharam com perseverança para retratar. Artistas que não eram alheios a essa realidade, que viviam submergidos nela, que a compartilhabam e a idealizabam. Sobre tudo, procurabam plasmar a realidade, a sua realiade, essa que trocou drásticamente em 1930, com a grande crise mundial que trouxe aparelhado o fechamento de fábricas e o empibrecimento da cidade.
Os pintores de La Boca são um grupo pequeno, de vizinhos artias que eram desprezados por seus pares da época pela sua raizame popular, “pintores de paredes” os chamabam. Falamos de gênios hoje reconhecidos como Benito Quinquela Martín (quem retratava o porto, seus barcos e cores) ou Fortunato Lacámera (quem retratava o bairro desde a humildade do seu quarto, afogado pelos cores das casa boquenses.
Emilio Pettoruti, ocasionalmente, Cúnsolo e outros muitos, estiveram perto ou simpatizaram com este movimento tão popular como seus protagonistas. Desprezados então e idolatrados hoje, quando podem ser desfrutados em diferentes museus da cidade como “representates do arte moderno e latino-americano”. Especialmente, no grande museu do bairro, A Fundação Proa (Avenida Pedro de Mendoza 1929), que captura a essência do nairro e a sua arte.
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